domingo, 4 de novembro de 2012

Das frustrações

A melancolia. Bastante chata e monótona quando passa ou quando é de outrem. É insuportável pra quem atualmente encontra-se com esse... estado de espírito. Monótona também. Preguiçosa e inquieta. Quer tudo e não faz nada. Ama quase tudo e é neutra quanto ao que sobra. Torna-se mesmo somente um resto. 
A neutralidade. Talvez a posição mais sensata a se tomar na maioria das situações... Mas nem sempre a sensatez é tão legal assim.
Jogar paciência enquanto ri de uma conversa e lembra, vez ou outra, de um compartilhamento aleatório do facebook, aquela linda rede social que piora melancolias, que dizia: 'O facebook é um ótimo lugar para ver onde seus amigos foram e não te convidaram'. Nada mais conveniente em um sábado à noite, em que todos esses pensamentos e dizeres da sabedoria popular da nova era já rondavam sua cabeça desde as 19h da noite.
A noite, aliás, talvez seja muito mais propícia a dar continuidade a esses pensamentos do que qualquer outro momento do dia. O dia, às vezes, parece ter certo poder de transformação dos nossos achismos que, em sua maioria, são muito, muito idiotas. A solidão sai de cena e você se lembra não dos que foram, mas dos que prosseguem e dos que chegam. A saudade percebe que não é ela que importa, mas o que a faz existir e ser tão sentida é que dá norte a tudo. A sensação de que não se construiu nada foge por um segundo e... Calma. Espera. Você, provavelmente, não tem nem um/quarto da sua vida nas suas mãos. Algumas pessoas, com isso, ainda nem engatinham. Outras, não aprenderam a falar: a falar direito. 
O dia te lembra de tudo que é mais importante e que não deveria, em nenhum momento, sair do foco. O mais importante não deve nunca deixar os olhares de desviarem para o que, definitivamente, não é importante.  Em volume, são extremamente maiores os fatores desanimadores. Em poder, nada supera os motivadores.
Chega o tal momento: a necessidade de alguém pra conversar e despejar todas as frustrações, inquietações, vontades e desesperos. Ai, que drama. Você se lembra que nem você, muito menos outra pessoa, pode e nem vai fazer nada agora. Que é só mais um desabafo sobre o mesmo assunto de ontem, e que não vai ser o primeiro nem o último. E tudo termina em um 'vai ficar tudo bem'. Nada contra, vai mesmo. Só que um dia há de se aprender, compreender , se aconselhar sozinho e saber dizer isso a si. Você sabe que vai ficar tudo bem e que nada disso passa de bobagem.
A questão, a grande questão é: não se pode depender do sol pra fazer o dia em si. 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Sentido

Nada mais relativo. 
Há tempos eu pretendia criar um blog. Já tive outra experiência mas, fase da vida passada, blog abandonado. Hoje, estudando Relações Internacionais, pensando em coisas completamente diversas e esquecendo boa parte das idéias que gostaria de dar continuidade, senti praticamente uma necessidade de escrever.
Me cobram um jeito acadêmico por enxergarem certa influência poética no que escrevo e, apesar de eu não perceber, sei que tenho toda uma frescura e método ao escrever. Confessando mais uma coisa: não levo jeito MESMO pra academia. 
Visando, talvez, melhorar a escrita - ou piorá-la de vez, aqui está. Internacionalmente brasileira se refere à parte de mim que quer abraçar o mundo, mas não tem memória fraca (só pro que aprendeu nas últimas horas) e agradece à Deus a terra em que nasceu e o povo do qual surgiu. 
E bem, há muito que ser falado sobre a última frase. Mas depois.
Nome que eu não sei ainda se vai dar certo ou se é ridículo demais, mas críticas e frustrações são coisas às quais todos têm que se acostumar um dia.

E quanto aos dias, até os próximos.